ADAPTAÇÃO AO BEBÉ / INTEGRAÇÃO DO BEBÉ NA FAMILIA

Incorporar um novo elemento, que impõem as suas próprias regras, produz sempre modificações na vida do casal, que não têm de ser necessariamente más, mas que consistem em adaptações sucessivas à nova situação.
A formação do vínculo afectivo entre o bebé, a mãe e o pai nos primeiros tempos de vida constitui para o bebé a base do seu desenvolvimento psíquico futuro.



É cada vez mais consensual que as interacções precoces mãe-bebé, para além de serem mutuamente gratificantes, permitem que o bebé se desenvolva a nível cognitivo, emocional e relacional e que cresça com um sentimento de segurança interna, com confiança na relação com os outros e com curiosidade e desejo de explorar o mundo[i].
Quanto aos papéis de mãe e pai, estes vão sendo aprendidos ao longo dos acontecimentos do dia-a-dia e das relações que vão sendo estabelecidas.
Os pais com o passar do tempo: aprendem a compreender e a prever as reacções do bebé, descobrem os seus pontos fortes e as suas fragilidades, reconhecem o seu temperamento e o seu tipo de sensibilidade aos estímulos e respondem de forma cada vez mais adaptada ao seu bebé.
Viver a maternidade e a paternidade de forma saudável implica partilha, compreensão, paciência e muito amor… É um desafio a 3!

[i] Cepeda, Teresa; Brito, Isabel e Heitor, Maria João – Promoção da Saúde Mental na Gravidez e Primeira Infância: Manual de orientação para profissionais de saúde. Lisboa: DGS, 2006.

Sem comentários: