REGRESSO AO TRABALHO APÓS O NASCIMENTO DE UM FILHO

Os 4/5 meses de licença de maternidade apesar de parecerem inicialmente uma eternidade, passam rapidamente e é necessário voltar de novo ao trabalho.

Independentemente de tudo, não será fácil deixar o seu filho ao cuidado de outras pessoas, mesmo que fique com alguém que já conhece e em quem confia. Algumas mães podem mesmo viver um momento de grande angústia e tristeza no 1º dia de separação.
O pai e a mãe devem decidir em conjunto com quem o bebé ficará. As opções são: os avós, uma ama, uma empregada doméstica, na creche.
Nenhuma opção é perfeita, todas têm vantagens e desvantagens, pelo que deverão ser ponderadas.
Uma estratégia que poderá utilizar será ir deixando a criança por curtos períodos de tempo com a(s) pessoa(s) com quem vai ficar.
É importante lembrar-se que não é tanto a quantidade de tempo que passa com o bebé que realmente importa, mas sim a qualidade do tempo que está com ele.

ADAPTAÇÃO AO BEBÉ / INTEGRAÇÃO DO BEBÉ NA FAMILIA

Incorporar um novo elemento, que impõem as suas próprias regras, produz sempre modificações na vida do casal, que não têm de ser necessariamente más, mas que consistem em adaptações sucessivas à nova situação.
A formação do vínculo afectivo entre o bebé, a mãe e o pai nos primeiros tempos de vida constitui para o bebé a base do seu desenvolvimento psíquico futuro.



É cada vez mais consensual que as interacções precoces mãe-bebé, para além de serem mutuamente gratificantes, permitem que o bebé se desenvolva a nível cognitivo, emocional e relacional e que cresça com um sentimento de segurança interna, com confiança na relação com os outros e com curiosidade e desejo de explorar o mundo[i].
Quanto aos papéis de mãe e pai, estes vão sendo aprendidos ao longo dos acontecimentos do dia-a-dia e das relações que vão sendo estabelecidas.
Os pais com o passar do tempo: aprendem a compreender e a prever as reacções do bebé, descobrem os seus pontos fortes e as suas fragilidades, reconhecem o seu temperamento e o seu tipo de sensibilidade aos estímulos e respondem de forma cada vez mais adaptada ao seu bebé.
Viver a maternidade e a paternidade de forma saudável implica partilha, compreensão, paciência e muito amor… É um desafio a 3!

[i] Cepeda, Teresa; Brito, Isabel e Heitor, Maria João – Promoção da Saúde Mental na Gravidez e Primeira Infância: Manual de orientação para profissionais de saúde. Lisboa: DGS, 2006.

Da Convenção dos Direitos da Criança ...

"A criança com deficiência deve ter uma vida plena e o mais normal possível em condições de máxima dignidade, autonomia e participação activa na comunidade em que está inserida."

Para os pais com crianças com doença crónica está disponivel neste blog uma lista de associações a que poderão recorrer.

Enfermagem das Crianças

As crianças não nascem com livro de instruções, nem crescem acompanhadas de manuais, sendo que existe uma enorme "sede" dos pais em informação sobre os seus filhos.
Neste sentido, nasce este blog, com o objectivo de ajudar todos os que cuidam de crianças, nomeadamente no que se refere à sua saúde, doença e cuidados a ter.

Espero que o conteúdo disponibilizado seja útil para o reforço das competências parentais e para a vivência de uma parentalidade saudável.