SEGURANÇA E ACIDENTES
Prevenir o risco de sufocação/asfixia
Homogeneizar as papas e os purés, no início da diversificação alimentar, para que não fiquem pequenos pedaços que poderão levar a criança a engasgar-se;
Usar chucha de uma peça única;
Deitar o bebé em decúbito dorsal;
Adaptar o colchão à cama, sem que o bebé se afunde na mesma;
Evitar cobrir a cabeça do bebé com roupa da cama;
Libertar a cama do bebé de almofadas ou bonecos na altura de dormir;
Evitar o uso de brincos, fios, pulseiras ou anéis que podem sufocar;
Nunca deixar o bebé sozinho na banheira, qualquer que seja a quantidade de água, visto que basta meio palmo de água para uma criança se afogar.
Prevenir as quedas
• Nunca deixar o bebé sozinho na cama ou em cima de móveis, mesmo dos que são usados para mudar as fraldas;
• Colocar no chão a alcofa, cadeira do carro ou espreguiçadeira de transporte do bebé;
• Os cintos devem estar sempre apertados, mesmo quando estiver parado,
• O carrinho de passeio, quando parado, deve estar travado;
• Não pendurar sacos nas pegas do carrinho, pois este pode cair para trás;
• Não descer escadas com o carrinho; usar sempre os elevadores ou rampas.
Prevenir as queimaduras
Avaliar sempre a temperatura da água do banho do bebé (deitar a água fria primeiro e só depois a quente);
Afastar do bebé líquidos quentes, como água ou café;
Manter o berço ou cadeira de repouso longe de fontes de calor intensas, como aquecedores ou lareiras;
Em bebés alimentados a biberão, avaliar a temperatura do leite na face interior do pulso, antes de o oferecer ao bebé;
Certificar-se da temperatura dos alimentos antes de os dar à criança.
Prevenir as queimaduras solares
Evitar a exposição solar entre o período das 11h às 16h;
Proteger sempre a pele do bebé (que é extremamente sensível) com protector solar de grau elevado (superior ou igual a 20), mesmo não estando em contacto directo com o sol ou quando vai dar um passeio;
Usar chapéu e roupas soltas de algodão e de cores claras.
Segurança dos Brinquedos
Macios e facilmente laváveis;
Grandes para que não possam ser engolidos ou aspirados. O tamanho adequado, deve ter, no mínimo um diâmetro superior a 32 mm e, no caso de ser esférico superior a 45 mm;
Retirar as partes soltas ou destacáveis, bem como fios compridos.
Ambiente Seguro
A casa dos pais, dos avós, da ama ou outra onde a criança permaneça deve ser um ambiente onde se possa movimentar com autonomia e sem riscos criados pelo mesmo, ou pela organização do espaço.
Se os pais se colocassem de joelhos de modo a conseguirem ver o mundo como a criança compreenderiam melhor os perigos a que ela está exposta.
Tornar o ambiente doméstico mais seguro passa por:
Usar protectores de tomadas;
Eliminar todos os fios soltos e extensões;
Proteger as lareiras, radiadores e outras fontes de calor;
Proteger os cantos dos móveis e retirar os objectos grandes que possam cair sobre a criança;
Colocar cancelas nas escadas que cumpram as normas de segurança no primeiro e ultimo degrau para evitar quedas;
As janelas e as portas de acesso a varandas ou terraços têm de ser protegidas com cancelas, fechos de segurança ou redes de protecção;
Não utilizar andarilhos (aranhas); pois para além de provocam acidentes, não ajudam a andar e podem atrasar o desenvolvimento da marcha;
Colocar sempre o cinto ao bebé quando o sentar na cadeira de comer;
Guardar convenientemente objectos pequenos, sacos plásticos e balões, que podem sufocar a criança;
Não deixar objectos em cima da mesa, porque a toalha poderá ser puxada e a criança ter acesso a objectos perigosos;
Guardar adequadamente objectos de pequenas dimensões, tais como brinquedos, moedas, botões ou outro, que a criança possa ingerir ou introduzir no nariz ou nos ouvidos;
Ao cozinhar, colocar a criança em sítio seguro, tal como na cadeira de comer ou num parque, para evitar queimaduras quer no fogão ou no forno, e para que não puxe as pegas dos tachos, panelas ou frigideiras, as quais deverão estar voltadas sempre para dentro. Nunca deve cozinhar ou mexer em água quente com a criança ao colo;
Não deixar ao alcance das crianças facas ou outros objectos cortantes;
Manter os produtos de limpeza, medicamentos, insecticidas ou outros, fora do alcance e da vista da criança e não fazer transvaze para embalagens de uso comum;
Assegurar que a cadeira onde a criança toma a refeição é estável, está junto a uma parede e a criança tem o cinto apertado. Se a cadeira for de encaixar na mesa, fixar bem, numa mesa que deve ser estável e sem tampo de vidro. Nunca deixar a criança sozinha na cadeira.
Segurança rodoviária
Nunca deixar a criança sozinha e sem vigilância dentro do automóvel;
Colocar, sempre, o sistema de retenção da criança seja qual for a duração da viagem;
Transportar a criança em cadeira apropriada ao peso e idade, aprovada segundo as normas nacionais e europeias de segurança;
Quando se transporta o bebé no banco da frente, ter em atenção que o air-bag deve estar desligado.
ROUPA DO BEBÉ
A roupa do bebé deve ter algumas características, tais como:
• A roupa que ficar em contacto com a pele do bebé deve ser de algodão. As etiquetas, preferencialmente, devem ser retiradas;
• Deve ter um tamanho adequado e ser prática;
• Antes da 1ª utilização a roupa do bebé deve ser lavada;
• Deve ser lavada com detergente normal e separada da restante roupa.
• A roupa que ficar em contacto com a pele do bebé deve ser de algodão. As etiquetas, preferencialmente, devem ser retiradas;
• Deve ter um tamanho adequado e ser prática;
• Antes da 1ª utilização a roupa do bebé deve ser lavada;
• Deve ser lavada com detergente normal e separada da restante roupa.
COMO FAZER A MASSAGEM
As massagens podem ser feitas em todo o corpo, mas devem ser introduzidas aos poucos. Deve-se começar pelas extremidades - pernas e pés, até ás regiões mais proximais, permitindo à criança adaptar-se.
• Nos membros inferiores e superiores pode-se massajar subindo alternadamente as mãos da base do membro até a extremidade várias vezes; colocando as mãos na base do membro, rodando-as em sentidos opostos e subindo, num movimento de enroscar ou, com as mãos paralelas, fazer um movimento de rolar até á extremidade do membro que se está a massajar.
A região plantar e dorsal dos pés e mãos do bebé devem ser massajadas com os polegares, rodeando os dedos do bebé num movimento semelhante ao de tirar anéis.
• No abdómen pode-se massajar colocando as mãos perpendicularmente ao tronco, fazendo-as descer da parte superior para a inferior com as pernas do bebé em baixo e depois levantadas. Também podem ser utilizados movimentos circulatórios no sentido dos ponteiros de relógio e em “U” invertido.
• No peito pode-se cruzar as mãos, alternadamente, deslizando da base da grelha costal até ao ombro oposto, ou colocando ambas as mãos paralelamente ao corpo na região do esterno, deslizando em sentidos opostos e voltando a unir-se (como que desenhando uma borboleta).
• Na face, com a ponta dos dedos massaja-se a testa, depois com os polegares a região das sobrancelhas, em ambos os lados do nariz, por cima e por baixo dos lábios. Pode-se massajar também, as bochechas com as pontas dos dedos em movimentos circulares.
• Nas costas, com as mãos perpendiculares ao corpo, deslizar cada uma em sentidos contrários (da direita para a esquerda e vice versa), depois apenas com uma mão deslizar de cima para baixo, inicialmente até ás nádegas e depois até aos pés e por fim com as pontas dos dedos nas costas deslizar como se tivéssemos a pentear.
No final, é importante deslizar as mãos pelos segmentos massajados como que a unir todas as partes do corpo da criança, dizendo-lhe que terminou.
• Nos membros inferiores e superiores pode-se massajar subindo alternadamente as mãos da base do membro até a extremidade várias vezes; colocando as mãos na base do membro, rodando-as em sentidos opostos e subindo, num movimento de enroscar ou, com as mãos paralelas, fazer um movimento de rolar até á extremidade do membro que se está a massajar.
A região plantar e dorsal dos pés e mãos do bebé devem ser massajadas com os polegares, rodeando os dedos do bebé num movimento semelhante ao de tirar anéis.
• No abdómen pode-se massajar colocando as mãos perpendicularmente ao tronco, fazendo-as descer da parte superior para a inferior com as pernas do bebé em baixo e depois levantadas. Também podem ser utilizados movimentos circulatórios no sentido dos ponteiros de relógio e em “U” invertido.
• No peito pode-se cruzar as mãos, alternadamente, deslizando da base da grelha costal até ao ombro oposto, ou colocando ambas as mãos paralelamente ao corpo na região do esterno, deslizando em sentidos opostos e voltando a unir-se (como que desenhando uma borboleta).
• Na face, com a ponta dos dedos massaja-se a testa, depois com os polegares a região das sobrancelhas, em ambos os lados do nariz, por cima e por baixo dos lábios. Pode-se massajar também, as bochechas com as pontas dos dedos em movimentos circulares.
• Nas costas, com as mãos perpendiculares ao corpo, deslizar cada uma em sentidos contrários (da direita para a esquerda e vice versa), depois apenas com uma mão deslizar de cima para baixo, inicialmente até ás nádegas e depois até aos pés e por fim com as pontas dos dedos nas costas deslizar como se tivéssemos a pentear.
No final, é importante deslizar as mãos pelos segmentos massajados como que a unir todas as partes do corpo da criança, dizendo-lhe que terminou.
por Natacha Silva (enfermeira)
MASSAGEM AO BEBÉ
A prática de massagens em bebés é utilizada em várias culturas e os seus benefícios são inúmeros. A estimulação sensorial durante o primeiro ano de vida é determinante para o desenvolvimento do ser humano. A massagem infantil é uma qualificação dessa estimulação sensorial, permitindo aos pais, avós, irmãos ou amas aprenderem os pontos chaves do bebé e uma melhor compreensão do seu comportamento.
É imprescindível que tanto os pais como o bebé se sintam preparados para dar e receber as massagens e desfrutar dos seus benefícios, ou seja, o bebé não deve encontrar-se a chorar ou a dormir, mas em estado de alerta e tranquilo e os pais devem estar disponíveis e pacientes.
Apenas devem massajar o bebé, os familiares que posteriormente irão dar continuidade aos cuidados (de modo a não o confundir). O ambiente deve ser calmo e tranquilo, regulando todos os estímulos externos possíveis (ruído, luz, temperatura,…) de modo a que os intervenientes possam concentrar-se na massagem.
As primeiras sessões podem não ser bem recebidas e nesse caso há que saber parar, voltando a experimentar noutra altura em que o bebé possa apreciar o momento. Em todo o processo, o bebé é o “comandante” e ao fim de algumas sessões os pais compreenderão a sua resposta.
Antes do início da massagem é importante aquecer as mãos com óleo de massagem, tudo isto, já dentro do campo de visão do bebé. Deve-se usar preferencialmente um óleo de origem vegetal com o menor odor possível (por exemplo, óleo de amêndoas doces ou camomila), ou outro a que o bebé já esteja habituado.
Com a massagem do corpo do bebé, os pais estão a ajudar a:
• Estimular o tónus muscular e táctil;
• Aliviar as cólicas;
• Estimular o sistema nervoso, digestivo, respiratório, circulatório e imunitário;
• Ler os pontos-chave do bebé;
• Estimular a linguagem e a comunicação;
• Reduzir o stress tanto do bebé como dos pais;
• Produzir hormonas calmantes do bebé e dos pais;
• Regular o sono;
• Promover a comunicação entre os pais e o bebé;
• Conhecer o próprio corpo da criança;
• Aumentar a sensação de bem-estar, confiança e auto-estima;
• Favorecer a cumplicidade, respeito e sentimento de amor;
• Promover a saúde do bebé e dos pais.
por Natacha Silva (enfermeira)
Após 1 ano ...
A todos peço desculpa por este ano de interrupção ...
Neste blogue que tanto se fala de crianças e parentalidade, também eu tive a graça de puder ser mãe pela segunda vez ... daí esta pausa na introdução de novos conteúdos.
Obrigada por continuarem a espreitar este blogue que se pretende continuar em força neste novo ano.
Neste blogue que tanto se fala de crianças e parentalidade, também eu tive a graça de puder ser mãe pela segunda vez ... daí esta pausa na introdução de novos conteúdos.
Obrigada por continuarem a espreitar este blogue que se pretende continuar em força neste novo ano.
AS BIRRAS
As birras atingem o seu auge entre os 18 meses e os 3 anos, estão geralmente associadas ao facto de a criança ainda não ser capaz de verbalizar as suas vontades e podem surgir pela frustração do bebé não ser capaz de adiar as suas vontades.
A intensidade e a paixão que uma criança com cerca de um ano sente relativamente a cada decisão reflectem-se nas suas birras.
Habitualmente começam com o andar, já que nesta altura todas as atenções do bebé estão centradas nesse ponto e reflectem a luta interior da própria criança. Nas alturas mais inesperadas a criança pode fazer uma enorme birra, deitando-se no chão. Nem sempre estas crises de negativismo se podem evitar, mas uma actuação firme ajuda muito na sua resolução.
Mas também podem significar que algo não está bem e aparecem associadas a perturbações do desenvolvimento como a perturbação do espectro do autismo ou certas anomalias cromossómicas.
A intensidade e a paixão que uma criança com cerca de um ano sente relativamente a cada decisão reflectem-se nas suas birras.
Habitualmente começam com o andar, já que nesta altura todas as atenções do bebé estão centradas nesse ponto e reflectem a luta interior da própria criança. Nas alturas mais inesperadas a criança pode fazer uma enorme birra, deitando-se no chão. Nem sempre estas crises de negativismo se podem evitar, mas uma actuação firme ajuda muito na sua resolução.
Mas também podem significar que algo não está bem e aparecem associadas a perturbações do desenvolvimento como a perturbação do espectro do autismo ou certas anomalias cromossómicas.
Recomendações aos pais:
- O desejo pela independência da criança faz com que a palavra não se torne também a sua preferida, assim como o abanar a cabeça para dizer não. Qualquer pedido que seja feito terá uma resposta negativa. Este não não é dirigido a ninguém, é apenas uma fase pela qual a criança tem de passar. Não é necessário reprimi-la.
- É necessário manter a disciplina para coisas importantes, para que a criança adquira os seus próprios limites. Afecto e Amor não significam permissividade e indisciplina.
- É necessário educar e não castigar.
- Não se deve deixar a criança fazer tudo o ela quer. É importante ensinar regras, o que se deve e não deve fazer para se viver em sociedade. Se a criança tiver um comportamento agressivo, como por exemplo, morder, bater, arranhar, deverá ser retirada do local e ser-lhe explicado calmamente porque não se deve comportar dessa maneira. Mesmo que a criança não compreenda tudo o que se lhe está a dizer, se for repreendida sempre que tenha essa atitude, acabará por entender que não é um comportamento aceitável.
- Nesta fase as crianças têm necessidade de encontrar algo que atinja os pais, pelo que é essencial procurar compreender o que se passa com a criança, podendo ser uma chamada de atenção porque precisa por exemplo de um carinho.
PAPEL DOS PAIS NO APOIO AO DESENVOLVIMENTO DOS FILHOS
De acordo com a idade e a fase de desenvolvimento em que a criança se encontra, os pais podem estimular a aquisição de novas competências.
Recomendações aos pais:
Recém-nascido
Dar-lhe atenção, quando ele chora;
Não produzir ruídos fortes, não sacudir o berço nem mudar o bebé bruscamente de posição;
Evitar luzes intensas;
Para o acalmar, pegar-lhe ao colo e embalá-lo ou andar com ele;
Dar-lhe massagens é a melhor forma de o tranquilizar.
No 1º mês
Falar e cantar para o bebé;
Colocar um móbil no berço;
Por música suave, de preferência a mesma que a mãe ouvia quando estava grávida;
A mãe deve olhá-lo nos olhos, quando o alimenta.
Aos 2 meses
Falar-lhe com um tom de voz suave e olhá-lo nos olhos;
Provocar o seu sorriso e responder-lhe com alegria;
Fazer gestos exagerados, para que o bebé imite: abrir ou fechar os olhos, deitar a língua de fora, etc.
Aos 3 meses
Passar a mão aberta sobre a cara do bebé e o seu dedo sobre o rosto;
Agitar à frente do bebé um brinquedo sonoro para que ele o siga com o olhar;
Falar-lhe e esperar que vocalize com ruidinhos.
Aos 4 meses
Colocar na sua cadeirinha de passeio vários brinquedos para que os possa tocar e agarrar;
Pôr música e canções infantis;
Brincar com ele, elevando-o ao ar e fazendo-o sorrir;
Falar-lhe, olhando-o nos olhos.
Aos 5 meses
Colocar o bebé sob um arco de actividades;
Segurá-lo ao alto para que dê pontapés;
Brincar com ele, balançando-o. Falar-lhe e cantar-lhe.
Aos 6 meses
Colocar uns quantos brinquedos ao seu alcance e renová-los frequentemente, promovendo a sua actividade;
Brincar com ele a “fazer cavalinho”, “avião”, etc.
Aos 7 meses
Colocar à sua frente brinquedos «sempre-em-pé»;
Sentá-lo numa cadeira para comer;
Oferecer-lhe objectos com texturas diferentes;
Falar-lhe, cantar-lhe e recitar rimas.
Aos 8 meses
Proporcionar-lhe um espaço seguro para as suas explorações;
Ver livros com ele, comentando as imagens e imitando os sons;
Ensiná-lo a bater palmas e a dizer adeus;
Cantar-lhe, falar com ele.
Aos 9 meses
Imitá-lo nas suas primeiras palavras e incentivá-lo a repetir outras;
Levá-lo a passear à rua ou ao jardim;
Deixá-lo brincar no chão;
Falar-lhe e cantar-lhe.
Aos 10 meses
Favorecer as suas descobertas. Brincar com ele a esconder objectos;
Dar-lhe brinquedos de empilhar ou encaixar;
Dizer-lhe o nome de objectos familiares, para que os vá reconhecendo.
Aos 11 meses
Brincar a imitar caretas;
Ensiná-lo a imitar animais, dizendo-lhe os nomes;
Continuar a falar-lhe e a cantar-lhe frequentemente.
Aos 12 meses
Brincar com ele trocando coisas: “eu dou-te isto e tu dás-me isso”;
Estimular a fala e a imitação.
Recomendações aos pais:
Recém-nascido
Dar-lhe atenção, quando ele chora;
Não produzir ruídos fortes, não sacudir o berço nem mudar o bebé bruscamente de posição;
Evitar luzes intensas;
Para o acalmar, pegar-lhe ao colo e embalá-lo ou andar com ele;
Dar-lhe massagens é a melhor forma de o tranquilizar.
No 1º mês
Falar e cantar para o bebé;
Colocar um móbil no berço;
Por música suave, de preferência a mesma que a mãe ouvia quando estava grávida;
A mãe deve olhá-lo nos olhos, quando o alimenta.
Aos 2 meses
Falar-lhe com um tom de voz suave e olhá-lo nos olhos;
Provocar o seu sorriso e responder-lhe com alegria;
Fazer gestos exagerados, para que o bebé imite: abrir ou fechar os olhos, deitar a língua de fora, etc.
Aos 3 meses
Passar a mão aberta sobre a cara do bebé e o seu dedo sobre o rosto;
Agitar à frente do bebé um brinquedo sonoro para que ele o siga com o olhar;
Falar-lhe e esperar que vocalize com ruidinhos.
Aos 4 meses
Colocar na sua cadeirinha de passeio vários brinquedos para que os possa tocar e agarrar;
Pôr música e canções infantis;
Brincar com ele, elevando-o ao ar e fazendo-o sorrir;
Falar-lhe, olhando-o nos olhos.
Aos 5 meses
Colocar o bebé sob um arco de actividades;
Segurá-lo ao alto para que dê pontapés;
Brincar com ele, balançando-o. Falar-lhe e cantar-lhe.
Aos 6 meses
Colocar uns quantos brinquedos ao seu alcance e renová-los frequentemente, promovendo a sua actividade;
Brincar com ele a “fazer cavalinho”, “avião”, etc.
Aos 7 meses
Colocar à sua frente brinquedos «sempre-em-pé»;
Sentá-lo numa cadeira para comer;
Oferecer-lhe objectos com texturas diferentes;
Falar-lhe, cantar-lhe e recitar rimas.
Aos 8 meses
Proporcionar-lhe um espaço seguro para as suas explorações;
Ver livros com ele, comentando as imagens e imitando os sons;
Ensiná-lo a bater palmas e a dizer adeus;
Cantar-lhe, falar com ele.
Aos 9 meses
Imitá-lo nas suas primeiras palavras e incentivá-lo a repetir outras;
Levá-lo a passear à rua ou ao jardim;
Deixá-lo brincar no chão;
Falar-lhe e cantar-lhe.
Aos 10 meses
Favorecer as suas descobertas. Brincar com ele a esconder objectos;
Dar-lhe brinquedos de empilhar ou encaixar;
Dizer-lhe o nome de objectos familiares, para que os vá reconhecendo.
Aos 11 meses
Brincar a imitar caretas;
Ensiná-lo a imitar animais, dizendo-lhe os nomes;
Continuar a falar-lhe e a cantar-lhe frequentemente.
Aos 12 meses
Brincar com ele trocando coisas: “eu dou-te isto e tu dás-me isso”;
Estimular a fala e a imitação.
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